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Turismo nas dunas de S. Jacinto e Aveiro.

Curso de Informação e Animação Turística, da delegação norte do CECOA.

 

Para colocar à prova alguns conhecimentos já adquiridos, os futuros técnicos do curso de Informação e Animação Turística, da delegação norte do CECOA, estiveram recentemente a visitar as Dunas de S. Jacinto e a cidade de Aveiro.

António Serrano, formador da unidade modular Paisagem Natural, fez questão de mostrar a esta turma como é possível fazer uma animação turística sustentável numa reserva natural protegida.

A aventura teve início em Ovar e, em seguida, partiram para a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, com o propósito de identificar e descrever o património ambiental da região, na ótica de um técnico de turismo.

Esta reserva protegida, abrange uma área aproximada de 960 hectares, localizada no extremo da península que se estende entre Ovar e a povoação de S. Jacinto, limitada pelo oceano Atlântico e por um dos braços da ria de Aveiro. Os formandos tiveram a oportunidade de constatar in loco, que o lugar é um laboratório vivo, considerado como um dos melhores exemplos da preservação da natureza e biodiversidade costeira, acolhendo uma enorme variedade de espécies da fauna e da flora.

A visita foi orientada por Angelina Barbosa, técnica do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que realçou a importância em proteger esta área: “As formações dunares são zonas muito sensíveis pela sua constituição arenosa, porém são a melhor defesa contra a intensidade dos ventos, das areias e dos avanços do mar e, também, para a salvaguarda a vida das populações”.

Com as indicações da técnica do ICNF, os formandos juntamente com António Serrano prosseguiram em direção a Pateira, na tentativa de avistar algumas aves migratórias, uma vez que S. Jacinto é o ambiente que alberga a colónia de garças mais setentrional do país e constitui, ao mesmo tempo, um refúgio para muitas destas.

Mesmo com condições atmosféricas adversas (chuva e muito vento), contratempos que podem ocorrer durante uma visita e que os técnicos de animação turística devem estar preparados para contornar, seguimos para as Dunas de S. Jacinto.

À tarde, o roteiro incluiu uma visita ao centro histórico de Aveiro – conhecido como a Veneza Portuguesa, devido aos seus canais e barcos – os moliceiros; todos tiveram oportunidade de contemplar alguns edifícios de Arte Nova e os azulejos decorativos de diversas fachadas.

Foram atingidos os objetivos - competências empíricas na valorização da sustentabilidade das áreas protegidas. O êxito desta iniciativa culminou com uma simpática foto do grupo.

 





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