Relacionamento Pessoal e Comunicação nas Organizações
Até que ponto sou digno de confiança?
A resposta à pergunta deste artigo desafia-nos a encontrar soluções, para a construção de um ambiente organizacional honesto.
As organizações e os seus profissionais vivem uma angústia muito humana, aprender a lidar com alguns mitos e, um dos principais é o de que são super homens e super mulheres, sem fraquezas, fragilidades, medos, etc.
Blanchard et al (2014) apresentam o ABCD Trust Model, propondo uma grelha para a construção da confiança através do debate de ideias e soluções, tendo em conta os itens “Capaz” (competências), “Credível” (honestidade), “Ligado” (solidariedade) e “Fiável” (compromisso).
No contexto da formação nem sempre é fácil este debate, pois confunde-se, por vezes, confronto de ideias com defesa intransigente de juízos de valor; por isso, ser tão desafiante questionar as diferentes perceções de competência, honestidade, solidariedade, compromisso e responsabilidade.
Ser digno de confiança talvez seja um exercício de humildade e que exige a capacidade de treinar diariamente a partilha de ideias e soluções com honestidade pessoal e coletiva.
Referências Bibliográficas
Blanchard, Ken, Olmstead, Cynthia e Lawrence, Martha (2014). O Modelo da Confiança. Gestãoplus Edições: Lisboa.
Rego, Arménio (2007). Comunicação Pessoal e Organizacional. Edições Sílabo: Lisboa.
Vera Carvalho, formadora do CECOA é Licenciada em Filosofia, mestre em Educação, Especialização em Educação de Adultos, é ainda certificada em Coaching, Locução e jornalismo.