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CECOA visita Patrimónios (Im)prováveis

 

Curso EFA de Técnico/a de Informação e Animação Turística

 

 

No dia 5 de março, realizou-se uma visita de estudo ao Cemitério da Conchada, em Coimbra, no âmbito da unidade curricular Património Cultural, do Curso EFA – Educação e Formação de Adultos, de Técnico/a de Informação e Animação Turística, a decorrer na Delegação Centro do CECOA.

 

Tratou-se de uma visita guiada através da “Memória, Identidade e Património” da cidade de Coimbra,  promovida pela União de Freguesias de Coimbra, tendo o grupo sido acolhido pela guia Sara Madeira que, ao longo de um percurso, apresentou as diversas particularidades deste espaço cemiterial, o seu surgimento e contexto histórico, o património cemiterial e estilos arquitetónicos existentes nos diferentes jazigos e sepulturas, bem como as vidas e obras de ilustres artistas ali sepultados.

 

O cemitério da Conchada é um dos mais importantes cemitérios do país, quer pelas suas particularidades artísticas e pela sua história, quer pelas personalidades importantes na história Coimbrã que ali se encontram sepultadas. É possível encontrar os jazigos e sepulturas de personalidades como os Condes do Ameal, sendo este o mais imponente e monumental jazigo deste cemitério, ou de outras personalidades como o poeta Eugénio de Castro e Adelino Veiga, assim como um recinto exclusivo para enterrar os soldados portugueses das grandes guerras do séc. XX.

 

 

A guia Sara Madeira fez uma abordagem histórica à construção e necessidade deste cemitério, ressalvando que a Lei Cemiterial de 1835 e as crescentes preocupações com a Saúde fizeram com que este espeço fosse necessário. Oficialmente inaugurado em 1860, este espaço encontra-se em vias de classificação, pela Direção Geral do Património Cultural, conforme Anúncio nº 70/2015.

 

Durante a visita, e para além das questões de memória e identidade, foram percetíveis os vários estilos arquitetónicos presentes nos vários jazigos e sepulturas, que tornam este espaço um verdadeiro espaço cronológico arquitetónico. Tivemos oportunidade de ser confrontados com o  Neomanuelino (Jazigo de Família de Francisco Mendes da Silva), Neorrenascentista (Jazigo de António José de Moura Basto), Neorromânico (Jazigo da Família de António José Gonçalves Neves), Neogótico (Jazigo de Arcediago José Simões Dias e sua família); Neobarroco (Jazigo de José Barata da Silva), Arte Nova (Jazigo da Família de Augusto F. Carvalho e Esposa), Neoegípcio (Jazigo de João Jacintho da Silva Correia) e Neoclassicismo (Jazigo de Maria do Céu)

 

Gostaríamos de agradecer à União de Freguesias de Coimbra e, em particular, à guia Sara Madeira, a oportunidade que nos foi dada de, com uma explicação aprofundada, conhecer esta realidade patrimonial, quer material, quer imaterial, por vezes tão distante, ou distantemente colocada do nosso dia-a-dia.

 





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